quinta-feira, janeiro 11, 2007

Afinal, quem contratou melhor até agora?

Bem, está aí uma pergunta difícil de ser respondida. Muitos nomes, poucos rostos ligados à eles. No Rio de Janeiro, o Vasco ainda precisa apresentar o histórico dos seus reforços para os torcedores. O Flamengo ora contrata jogadores do time B do Feyenoord(Gerson Magrão) e ora jogadores das mais diversas posições vindos de Ipatinga. Nas Laranjeiras, onde parecia que a consciência estava voltando juntamente com o ex-jogador Branco, a mesma decidiu ir embora de vez. O clube rescindiu com Marcão, 35, que não foi bem na temporada passada(aliás, quem foi bem?) e contrata o atacante Alex Dias, 34, que a muito tempo não dá aquele pique no gramado. O Botafogo, bem... investe em um velho e bom nome como Dodô e também nos "craques de nomes iguais", mais um daqueles exemplos que só servem para confundir os torcedores. O último foi o meia Ricardinho contratado pelo alvinegro. Não caro leitor, não é aquele mesmo meia-cadenciador que passou pelo Corinthians e seleção brasileira em 2006. Esse é destro, passou por Palmeiras e Internacional e tem a cabeça raspada. Se não se lembrar de nenhuma jogada dele em ambos os times, não se preocupe pois não está sozinho. Além de que nos dois times ele foi reserva. Já pelos lados de São Paulo, equipes apostando em jogadores vindos de países que fazem fronteira com o Brasil, acreditando que devido a esse fato e unicamente a ele, esses atletas aprenderam a jogar futebol, casos de Arce e Florentín, reforços respectivamente, de Corinthians e Palmeiras. Confesso que os conheço tanto quanto os cartolas que o contrataram, ou seja, uns vídeos no "youtube" e no "googlevídeo" e nada mais. Alguns torcedores já me garantiram que são ruins. Vou esperar para ver. O Santos acredita na sorte e competência de Vanderlei Luxemburgo, que anda mais calmo que o normal. Outro que terá trabalho é o doutor Nilton Petroni, o "Filé". Este terá a árdua missão de fazer com que Pedrinho possa jogar pelo menos 3 jogos seguidos. Difícil! Falando rapidamente de futebol europeu, porque Júlio Baptista após marcar os 4 gols contra o Liverpool nesta semana, comemorou todos como fazia o artilheiro Luizão (na época em que jogava e fazia gols), batendo no peito? Eis os mistérios do futebol!
P.S: Vanderlei Luxemburgo me pede calma. É aguardar e ver.

sábado, janeiro 06, 2007

Reforços cariocas ou paulistas?

Rafael Moura, Cícero, Soares, Dodô, Carlos Alberto, Luiz Alberto, Luiz Mário e Juninho Paulista. Todos esses nomes circulavam no noticiário paulista à pouco tempo. Às vezes elogiados, outras crucificados. Agora, resolveram trocar a tensão da maior capital do país pelas praias cariocas. Alguns deles nem chegaram a jogar em SP, mas no final do ano passado "pintaram" nas especulações paulistas, casos de Dodô, Cícero e Soares. Outros já estavam acostumados com o RJ, como Carlos Alberto, Luiz Alberto e Juninho Paulista. Nomes que olhando-os rápido, achamos que são novos reforços paulistas. Só servem para confundir os leitores. Têm os que nem pra isso servem, pois mesmo os mais assíduos leitores não conseguem ligar o nome à pessoa. Um exemplo é o meia argentino Darío Conca, apresentado pelo Vasco. Os que conhecem muito, só viram alguns gols e passes do mesmo.
Já os clubes paulistas, nesse início de ano, não apresentaram nenhum reforço de peso. Bem, tirando o goleiro Jean e o zagueiro Gustavo, ambos apresentados pelo Corinthians e que "parecem" que estão, digamos, com muita massa corporal. O Santos aposta suas fichas em um ex-vascaíno: Rodrigo Souto. O mesmo volante que deixou o Vasco, para alegria de seus torcedores, agora é recebido com pompa de surfista na baixada. O mesmo Santos aposta no veteraníssimo Antônio Carlos, que dizem ter 37 anos. Estou começando a achar que é "gato"! Enquanto isso, o Palmeiras vai se tornando uma filial piorada do Paraná Clube, pois além dos jogadores do tricolor paranaense, ainda têm os conflitos administrativos dignos de um clube grande paulista. É claro que eu não poderia esquecer do exemplo de administração do tricolor paulista. Contratou, além dos bons Hugo e Borges, as incógnitas Francisco Alex e Caiuby. Sem falar que Rodrigo Fabri, uma aposta tricolor nesse ano que passou, já está no time C são-paulino. Além da perda do volante Mineiro, que "comendo pelas beiradas" já chegou à Europa. Até o tricolor está em déficit com relação a contratações por enquanto. Parece que o futebol carioca tirou lições do paulista, e este último pegou o que era falho no do RJ. É esperar a bola rolar e ver o que vai dar!
P.S: Obviamente, Leão desdenha das minhas opiniões.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

48 anos depois, o mundo continua repleto de injustiças

Saindo um pouco do futebol para falar de um assunto que interessa a todo o mundo. No dia 1º de Janeiro de 1959, devido a um golpe militar, Fidel Castro assumia o poder de Cuba (co-auxiliado por Che Guevara) após retirar Fugêncio Batista do poder. Este golpe mudaria pra sempre a história do país. Não apenas de Cuba, mas do mundo. Tudo isso graças a morte de um médico guerrilheiro: Ernesto Guevara de La Serna, o "Che". O guerrilheiro imaginava um mundo diferente para os povos que tinham mais miseráveis do que burgueses. Focou-se nas regiões da África e América Latina, que sofriam com práticas imperialistas, apoiadas e feitas principalmente por EUA e URSS.
Guevara, à mando de Fidel, buscava alianças para Cuba em todo o mundo. Foi aí que se decepcionou. Obviamente, EUA e Inglaterra estavam fora de cogitação, pois eram seus principais inimigos devido ao fato de dominarem a economia cubana, uma das causas da revolução. O mundo se dividia em dois países( EUA e URSS) e em duas ideologias(capitalismo e socialismo), respectivamente. O capitalismo estava fora dos planos. Com isso, buscaram se aliar ao maior opositor americano: URSS. Mas "Che" descobriu que os socialistas estavam apenas querendo tirar proveito da situação e dominar a economia cubana, tirando-a assim do domínio dos capitalistas. Logo, o ex-médico se decepcionou com ambas as ideologias que dominavam o mundo. Por isso, sonhava em formar uma nova, que retiraria do poder dos EUA e da URSS regiões que estavam sendo altamente exploradas e, conseqüentemente, recuperar o prestígio das mesmas perante os outros povos. Foi aí que pediu o afastamento do poder à Fidel Castro e deixou para o mesmo fazer as mudanças que planejaram juntos: reforma agrária, nacionalização da empresas cubanas, etc. Após sair de Cuba, Ernesto procurou ajudar outros países a fazerem suas revoluções. Mas começou e terminou pela Bolívia. Lá, não encontrou o apoio do partido comunista local, além de ter sido perseguido e mais tarde assassinado pelos americanos.
Hoje, ao vermos o "julgamento" armado pelos americanos contra Saddam Hussein, sabemos que ainda se sentem como os "donos do mundo". Obviamente, não defendo o ditador mas, quem é George W. Bush para julgar e mandar matar alguém? Além da pena de morte não ser julgamento aconselhável para ninguém, nem mesmo para o pior dos seres humanos. Assim, os EUA fazem até hoje: quem ousa ameaçá-los, morre. A verdade é que "Che" não se acostumou com o "jogo de interesses" envolvendo as potências mundiais. Portanto, há 48 anos o futuro do mundo passou para as mãos dos Estados Unidos da América.
"Sejam sempre capazes de sentir profundamente qualquer injustiça praticada contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Essa é a qualidade mais linda de um revolucionário." (Che Guevara)